4 mitos sobre o candidato ideal
Existe um candidato ideal? Embora haja sempre um perfil adequado para as organizações, elas devem ser flexíveis, uma vez que essa lista de requisitos infinitos pode se tornar um problema ao invés de uma solução.
No Brasil, 3 em cada 4 empresas afirmam ter dificuldades para preencher suas vagas, números que posicionam o país em primeiro lugar na América Latina com essa barreira aos negócios.
“O candidato ideal não existe. As organizações precisam definir claramente o perfil de que precisam para a vaga e para o tipo de organização. A busca por superestrelas aumentará a rotatividade, afetando as taxas de contratação e a cultura da organização”, explica François-Pierre Puech, country director da Robert Walters Brasil.
Conduzimos um estudo sobre os mitos mais comuns nas organizações ao procurar o candidato ideal:
1. Encontre um super-herói / super-heroína
Encontrar um perfil ideal que atenda 100% à lista de requisitos gerará atrito para a pessoa que você está recrutando. É necessário estabelecer quais são as competências e experiências fundamentais e analisar como tê-las ou não, teria impacto no desempenho do cargo.
Pergunte a si mesmo: quais são as habilidades necessárias para o cargo? O que essa pessoa precisa para corresponder à cultura da organização? Contratar alguém extra qualificado para o cargo pode gerar tédio, cansaço e desmotivação ao constatar que as competências que foram solicitadas, não são utilizadas no seu dia a dia. No longo prazo, terá impacto no faturamento, aumento de custos e tempo para encontrar um perfil que cubra a saída.
2. Confie apenas na entrevista
Existem candidatos que se preparam muito bem para as entrevistas e “sabem vender”, mas é importante não depender apenas de perguntas, provas, painéis e entrevistas que podem ser realizadas por competências que ajudam a decifrar melhor o perfil.
Algumas organizações cometem o erro de se deixar levar por candidatos muito confiantes que, após os primeiros meses, mostram que não estavam realmente alinhados com a posição.
3. Deixe a decisão nas mãos da tecnologia
A tecnologia é um facilitador e ajuda a reduzir a margem de erro, mas toda a decisão não deve ficar com os sistemas.
É um processo humano e embora existam ferramentas de previsão, é importante fazer um balanço e utilizar critérios para tomar a melhor decisão.
4. Pensar que os benefícios não são importantes
Diante da recuperação do mercado de trabalho, as organizações estão enfrentando ofertas agressivas de empresas com benefícios de ações na bolsa, férias ilimitadas, trabalho remoto, etc. As empresas precisam avaliar sua oferta de valor e repensar sua marca empregadora para atrair os talentos de que necessitam.
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