A demissão silenciosa é um fenômeno que se tornou viral em alguns países, graças às redes sociais. O que realmente foi feito foi nomear algo que sempre existiu: pessoas que pouco a pouco deixam de dar os seus 100% no trabalho. Mas, quem é o responsável? A empresa ou os próprios trabalhadores? Depende a quem perguntar, eles te dão uma versão ou outra. A verdade é que, como dizem: ninguém é tão bom, ninguém é tão ruim.
"Este comportamento não é algo novo, sempre houve trabalhadores desmotivados. No entanto, a maior preocupação é que, apesar de querer ser menos produtivo no trabalho em minoria, a demissão silenciosa é cada vez mais um ato subconsciente alimentado por frustrações no local de trabalho.", afirma François-Pierre Puech, Diretor da Robert Walters Brasil.
A solidariedade que podemos sentir perante um trabalhador em burn out por diferentes razões, que não faz bem o seu trabalho, transforma-se em raiva quando somos nós que sofremos com esta incompetência.
Por outro lado, algumas empresas não podem ou não querem suportar o custo do aumento dos salários, de acordo com a taxa de inflação. Alguns trabalhadores mais jovens podem se sentir mal pagos pelo seu cargo devido ao aumento do custo de vida, pelo que muitos deles não estão dispostos a fazer mais do que a sua descrição do trabalho diz e são inflexíveis, resultando em danos para os outros.
Para a Robert Walters, a solução é clara. Perante o novo mundo do trabalho, os líderes e organizações que não se adaptam podem enfrentar elevados níveis de volume de negócios. Ouvir as equipes, aprender sobre a contratação de tendências e adotar estratégias de talento de sucesso é a única forma de uma empresa se manter competitiva e atrativa para os profissionais.
"É fácil para os gestores pressionarem os membros da equipe quando a produtividade diminui. Mas se não conhecerem a razão desta desmotivação, a demissão silenciosa pode se tornar um movimento silencioso que tem um efeito prejudicial na produtividade e viabilidade do negócio. Da mesma forma, a influência destas pessoas nos seus pares pode causar um efeito Dominó perigoso, acrescenta François.
O burnout. A síndrome do burnout ou a síndrome do trabalhador esgotado já é algo que faz parte da cultura global do burnout. Enquanto um profissional tenta escalar a sua carreira, é confrontado com mais mensagens que o incentivam a trabalhar mais horas e a ter mais empenho, gerando constante exaustão. Em maio de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu oficialmente o burnout como um diagnóstico médico, e o impacto vai desde os impactos na saúde mental e física até às enormes perdas de produtividade.
No atual ambiente empresarial competitivo, é crucial cultivar uma cultura de aprendizagem e desenvolvimento constantes. Uma das formas mais eficazes de o conseguir é através da criação de um programa de mentoria. Um programa interno não só ajuda a desenvolver habilidades e conhecimentos entre todos
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